Alimentei esperança...foi ela que me alimentou
Vou cantar e por luz dentro de mim,enquanto tudo si escureça
Se a natureza sofre,o mundo deixará de ter flores
Que a luz não si apague e minha alma não adoeça
Não deixei de amar,apenas finjo desamor
Não bebo,mas desejo afogar-me na bebida
Quero dialogar,tentar entender,
mas é sem sucesso minhas tentativas de amor.
Há uma dor dentro de mim,que só nasce ao amanhecer
Acordo com a certeza de quem sou eu..
E vem essa dor adormecendo meus sentidos e desejo de viver
Sinto-me dopada pela vida,verdades si dissolvem..
e certezas são apagadas.
Embalo-me nessa dor,tento desatar os nós *sinto o tamanho da ferida*
Cruzada pelo acaso e consequências ..sinto um peso no peito
Como si houvessem quilos de algo que desconheço
Abraçamos como ninguém
O beijo foi só nosso
E as mãos dadas também
Contei degraus de um imenso escadão
Caminhei,olhei o céu e admirei o lago
Sentei na praça..uma voz distante ecoou meu nome e acordei"
Na madrugada fria planejei o futuro e logo adormeci..
São mesmo rigorosas essas noites de inverno
Fui inteira e despedacei-me
Acreditando em amor eterno
Olhar sério com jeito risonho
O frio gela a esperança e congela os sonhos.